As montanhas são tão altas
E tão grandes os gigantes
Assusto-me e nem estremeço
Ao ver-me tão pequeno
E tão fácil de pisar
Medo não sinto
Vendo o negro e absurdo
Respeito e sigo por aqui
Grito-me aristo de terra
E a serra é tão alta
E tão grandes os gigantes
Que sendo tão pequenos
E tão fáceis de pisar
Reclamam de ninguém
Fazem do pior de mim
Tão pequenos são os gigantes
Tão grandes os pigmeus
Meus e teus
segunda-feira, 29 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Punho fechado de partilha
Acordo de punho fechado
Cheio de perguntas sem resposta
Desconheço a razão da injustiça
Acredito no erro falhado
Acordo de punho fechado
Acredito na certeza errada
Da verdade imposta
Da mentira composta
Acordo de punho fechado
Com o fascínio do destino
Um dia sem final
Numa certeza de erro
Acordo de punho fechado
Acredito na incerteza incerta
Certamente erro de certeza
Conduzem o destino
Escrito num céu surdo
Um absurdo olha forte
Como um estranho
Espiral de derrota
Só a memória parece igual
Certeza não importa
Acordo de punhos fechados
Cheio de perguntas sem resposta
Desconheço a razão da justiça
Acredito no erro casual dos falhados
Durmo de punho encerrado
sábado, 6 de junho de 2009
Para sempre
Um segundo para pensar
Um minuto para sonhar
Uma hora para acreditar
O resto da vida para amar
Para tuas mãos serem pétalas
De flores de lágrimas
Para que as lágrimas da saudade
Façam jardins de verdade
Para és defeito
Em direcção ao eternamente
Para proveito do realmente
Paracleto erva-da-muda
Paracronismo de conceito
Iniquidade sem ajuda
Com destino escrito no sempre
Pára sempre
Um minuto para sonhar
Uma hora para acreditar
O resto da vida para amar
Para tuas mãos serem pétalas
De flores de lágrimas
Para que as lágrimas da saudade
Façam jardins de verdade
Para és defeito
Em direcção ao eternamente
Para proveito do realmente
Paracleto erva-da-muda
Paracronismo de conceito
Iniquidade sem ajuda
Com destino escrito no sempre
Pára sempre
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